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We possess within us two minds. So far I have written only of the conscious mind. I would now like to introduce you to your second mind, the hidden and mysterious subconscious.

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COVID-19: Gestação, parto e amamentação

Diante do cenário atual, decidimos expor algumas informações acerca das particularidades da infecção pelo novo Coronavírus em Obstetrícia, baseada no parecer da Federação Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia de 23 de março de 2020.

É necessário considerar que esta é uma doença recente, portanto o conhecimento que se tem dela ainda é pequeno e está suscetível a modificações conforme o surgimento de novas descobertas.

Na literatura médica temos poucos casos observados acerca da relação entre o Covid-19 e o período de Gestação/Pós-parto. Contudo, dos poucos casos observados, não parece haver um risco significativamente maior de gravidade na infecção de gestantes em relação à população em geral. Quanto aos dados obtidos de bebês nascidos de gestantes infectadas, não foi detectado nenhum caso de transmissão vertical (contaminação intra-útero dos bebês de gestantes infectadas), nem de malformações decorrentes da infecção materna.Mulheres grávidas com suspeita ou confirmação de infecção pelo Covid-19 devem ser tratadas com medidas de suporte, de acordo com o seu grau de comprometimento. Ainda não dispomos de terapia antiviral específica ou de imunoterapia para tal.

Referente à amamentação, existem divergências na literatura. A Organização Mundial da Saúde e o Centro de Controle de Doenças Americano sugere e estimula que mulheres infectadas pelo Covid-19, porém em boas condições físicas, possam amamentar seus bebês, visto o risco insignificante de transmissão de outros vírus respiratórios no leite materno, contanto que essas mulheres utilizem máscaras e higienizem bem as mãos para o ato da amamentação. Contudo, o Centro de Controle de Doenças Chinês é muito mais estrito e orienta a separação do neonato da mãe e contra-indicando o aleitamento natural, só liberando nos casos de testes negativos de Covid-19 no leite materno. O Brasil se posiciona permitindo a amamentação dadas as devidas precauções, e caso a mãe se sinta desconfortável com a medida, o leite poderá ser ordenhado e administrado por outra pessoa que esteja saudável cuidando do recém nascido.

Quanto ao parto, pacientes em boas condições gerais, com boa oxigenação, podem se beneficiar do parto vaginal, bem como o feto. No entanto, no caso de pacientes com restrição respiratória, a interrupção da gravidez por cesárea, a despeito do risco anestésico, seria a melhor opção. Essa decisão é bastante delicada e precisa ser discutida com os especialistas que estarão atendendo o caso.Reiteramos que essas informações poderão ser modificadas conforme os avanços obtidos nas pesquisas de combate a esta pandemia!

#Artigo publicado pela médica Ginecologista e Obstetra Dra Gabriela Michelin Santiago - CRM 192.504 no dia 02\04\2020